INFORME-SE SOBRE ÚLCERA EM PÉ DIABÉTICO
A doença vascular periférica (DVP) é um fator importante relacionado a ocorrência de uma úlcera no pé.
A ateroesclerose causa isquemia pelo estreitamento e oclusão dos vasos. Os fatores associados à elevada prevalência de ateroesclerose são o fumo, a hipertensão e o diabetes. O acúmulo de colesterol nas paredes dos vasos é o passo crucial para a aterogênese.
A esclerose da média (esclerose de Moenckeberg) é a calcificação da camada média produzindo um conduto rígido sem, no entanto, invadir o lúmen arterial.
A probabilidade de cicatrização de uma úlcera em pé diabético pode ser estimada utilizando-se testes vasculares não invasivos. A pressão do tornozelo e a do hálux podem estar falsamente elevadas devido à esclerose da camada média.
Devido à neuropatia periférica, a dor em repouso, resultante da isquemia, pode estar ausente em pacientes diabéticos. Quando os vasos colaterais compensam de forma adequada a obstrução da artéria, pode ser que não haja sintomas em repouso, todavia, quando a demanda pelo fluxo sangüíneo aumenta, pode ocorrer claudicação intermitente.
Os sintomas na fase final da doença vascular periférica são dor em repouso, particularmente à noite, e ulceração ou gangrena.
O projeto RECURSO EDUCACIONAL SOBRE ÚLCERA EM PÉ DIABÉTICO foi desenvolvido de forma colaborativa entre a Escola de Enfermagem da Wayne State University, Detroit, Michigan, USA e a Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, Brasil.
Revisão e publicação: fevereiro/2020.