Uma exposição de toucas brancas usadas pelas enfermeiras, da idade média até 1970, quando o acessório foi extinto da indumentária profissional, comemora este mês os 66 anos de criação da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP.
Trata-se da mostra “A touca na formação da identidade da enfermeira brasileira”, com uma seleção de peças do acervo do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). Segundo dados do órgão, o uso da peça surgiu do véu e da touca branca que as freiras usavam na Idade Média e marcou tanto o perfil desse profissional que, mesmo extinto do uniforme em 1970, ainda é considerada um símbolo da enfermagem.
A ideia, garantem os organizadores, é que o público viaje no tempo e conheça a importância da peça “tão característica da profissão”. A exposição está aberta à visitação até 23 de agosto na entrada principal da EERP, campus da USP em Ribeirão Preto, avenida Bandeirantes, 3900. A entrada é franca.
EERP, centro colaborador da OPAS/OMS
A EERP foi inaugurada em 10 de agosto de 1953 sob a coordenação da professora Glete Alcântara, primeira diretora da Unidade USP. Durante sua história, formou cerca de 3590 profissionais e titulou 2610 pós-graduandos.
A escola oferece cursos de bacharelado e licenciatura em Enfermagem e, também, programas de pós-graduação nas áreas de Enfermagem Fundamental, Enfermagem Psiquiátrica e Enfermagem em Saúde Pública. Oferece ainda Mestrado Profissional em Tecnologia e Inovação em Enfermagem.
A EERP possui reconhecimento internacional e é a única do país designada desde 1988 como Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem.
Atualmente, conta com 194 profissionais, divididos entre funcionários docentes e não docentes, coordenados pelos professores Maria Helena Palucci Marziale (diretora) e Pedro Fredemir Palha (vice-diretor). Saiba mais aqui.
Por: Joice Soares
