Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

Neste mês, o mundo inteiro comemora o #OutubroRosa, campanha criada em 1997, nos Estados Unidos. A ideia é conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama.

No Brasil, a campanha chegou em 2002, depois da iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista, mais conhecido como o Obelisco do Ibirapuera, localizado na cidade de São Paulo.

Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam que a maior incidência de câncer de mama está na região Sul do país, com média de 70,98 novos casos a cada 100 mil habitantes.

O Núcleo de ensino, pesquisa e assistência na reabilitação de mastectomizadas (REMA), da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, elabora atividades voltadas para as mulheres que já passaram pela doença.

O objetivo do grupo, que completa 25 anos, é melhorar a qualidade de vida dessas mulheres que, após a retirada da mama, enfrentam dificuldades tanto em aspectos físicos quanto em emocionais, como o inchaço do braço e a aceitação da ausência da mama.

O REMA completa 26 anos este ano, e já atendeu mais de mil mulheres de Ribeirão Preto e região, com equipe multiprofissional formada por alunos de graduação e pós-graduação dos cursos de enfermagem, fisioterapia, psicologia e nutrição.

“Com o atendimento, os alunos podem ver que a assistência integral é possível e que é necessário cuidar não só da parte biológica, mas também da emocional, espiritual e social”, diz Maria Antonieta.

A enfermeira lembra que o câncer de mama levanta questões como a auto-imagem, medo da morte e impossibilidade de trabalho. “Tem mulheres que dizem que não perderam a mama, mas sim a vida, pois estavam no auge da carreira, realizadas profissionalmente, e não puderam dar continuidade a isso”, completa.

Mais informações: (16) 3315-3448 / (16) 3315-3517

Por Marcela Baggini